Vereadores realizam reunião com o Presidente do Conselho do Hospital São João Batista

por Analista de Comunicação publicado 23/04/2019 11h50, última modificação 23/04/2019 11h48

Na tarde do dia 27/03, foi realizada uma reunião entre Vereadores e o Presidente do Conselho do Hospital São João Batista, Márcio Penteado. O gestor procurou a Casa Legislativa na esperança de reunir todo apoio possível para reverter a situação do hospital. O problema com os repasses não é exclusividade da cidade, visto que outros hospitais de Minas Gerais também estão sofrendo com a falta de repasses do poder público e correm o risco de fechar.

O hospital São João Batista é uma instituição filantrópica e recebe investimentos do setor público e do privado. "Muitos cidadãos não entendem essa divisão, mas a verdade é que para o hospital funcionar é preciso receber recursos vindos do setor público, das operações vindas dos procedimentos particulares e dos planos de saúde", explica Márcio. Atualmente, a instituição possui uma dívida de 7 milhões de reais, sendo que cerca de 6 milhões são com bancos e 1 milhão com funcionários do hospital.

"O que aconteceu é que de uns anos para cá o governo começou a atrasar os repasses e, por isso, tivemos que fazer empréstimos com os bancos. Nesse momento, estamos apenas pagando juros e não conseguimos acabar com os débitos", salienta o gestor. Márcio explicou ainda que os problemas vieram da falta de repasse, mas também da falta de uma gestão interna eficiente.

No ano passado, o conselho conseguiu implementar um auditoria externa e uma consultora foi contratada para realizar alterações nos processos. Entre as ações propostas foi implantado um módulo financeiro, treinamentos foram dados, custos foram contabilizados e novas ações foram traçadas.

A expectativa do Presidente do Conselho é que unindo o Ministério Público, a Câmara dos Vereadores, a Prefeitura e a sociedade seja possível pensar em alternativas para quitar as dívidas. "Em um cenário ideal, em que o governo faz os repasses dentro do prazo, é possível manter o hospital. Por isso, a necessidade é de acabar com as dívidas para conseguir continuar gerindo instituição e trazendo mais recursos para ela", finalizou Márcio.